SHAY - SAMBA DE RAINHAS

Oi, povo do samba!!!

Vamos sambar para espantar o frio, galera?!

Hoje, vou contar para vocês, a história de uma garota que conheci na capital dos gaúchos, aqui em Porto Alegre, cidade onde resido. O nome dela é Sharlise, mais conhecida como Shay, segundo ela mesmo, é daquelas pessoas que abrevia tudo (risos). Ela é integrante do grupo de pagode “Samba de Rainhas”, um grupo que toca um pagode dos bons, com mulheres que tocam e cantam muito! Você deverá se perguntar: mulheres no pagode?

A resposta é sim, meu povo. Uma mulherada empoderada que faz um show muito lindo, cantam e encantam por onde passam. Além disso, são mulheres lindas, artistas afinadíssimas, que tocam os diversos instrumentos de percussão, resumidamente, espetáculos de mulheres. Vem comigo, povo do samba, conhecer mais uma linda história.

O samba veio das reuniões de família - nos almoços de domingo, aniversários e finais de semana. Todos na família tocavam algum instrumento: pai, tios e amigos da família.

Desde de criança, frequentando as festas nas escolas de samba de Porto Alegre, observava todos os sons e os movimentos dos sambistas. Nos intervalos das bandas, ela entrava e “experimentava tocar” todos os instrumentos possíveis, ou melhor, tentava simular os sons deles.

Já na adolescência, o seu avô, muito observador, notou que a neta se fascinava pela música e lhe presenteou com primeiro instrumento de percussão: um "rebolo". A partir daí, começou a acompanhar a tradicional Banda Itinerante por todos os lugares que era convidada.

Aprendeu muito com suas referências e professores, como o Mestre Irajá, o Claudo Barulho, Rui do Pandeiro, Beto sem Dedo, Silvio Sarará, Mestre Ari da Bateria, Carlinhos do Cavaco, Paulinho do Banjo entre tantos outros. Somado a isso, sempre foi incentivada e seguiu os ensinamentos do seu avô, Marino (Chumbo do Banjo) e do seu pai, Carlos Alberto (Nenê do pandeiro).

Shay, relembra, que no início da sua trajetória, era bastante difícil “lidar” com uma mulher num reduto majoritariamente masculino, haviam olhares desconfiados, as negativas, as críticas, mas, também, foram muitos incentivos, carinho e elogios de muitos amigos e familiares, e o seu amor pela batucada do samba foi maior que tudo e lhe deu força para continuar.

Por fim, ela reitera que ainda há muita discriminação com a mulher, principalmente, neste segmento, mas elas não se deixam esmorecer, afinal de contas, o samba é plural, os tempos estão mudando e a mulher está ocupando cada vez mais espaço e impondo respeito.

Afinal, a representatividade da mulher importa, sim!

Meu povo, aí está a história de mais uma apaixonada pelo samba. Lembrando: lugar de mulher é onde ela quiser. A galera do Samba de Rainhas está aí para provar isso.

Quando você viajar a Porto Alegre, procure saber onde as gurias estarão se apresentando, não irá se arrepender!

Um grande beijo de cada um de vocês, carnavalescos queridos! Até o nosso próximo encontro!

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