Oi, povo do samba!

Hoje, vou contar uma história, a qual, tenho muito orgulho de fazer parte. Vamos conhecer um resumo da história de um dos carnavalescos mais abnegados pelo samba que eu conheço, José Odacir da Silva Bilhalva, você sabe quem é?!

Então, vou refrescar sua memória... A história de hoje é do seu Pelé, isso mesmo, o Pelé da Cova da Onça.

Filho da dona Alda (baiana da Cova da Onça) e do seu Manoel. Irmão da Zulima (baiana da Cova da Onça) e da Maria Helena ( primeira mulher que desfilou a frente de uma bateria-Rouxinois). Irmão do Valdemar, da Cezarina e do Agostinho. Foi casado três vezes e deixa seu legado aos filhos: Cleber, Carla, Gisele e Juliece.

Tudo começou quando ele era muito jovem, no bloco Pierrô, que tinha sede na casa de vizinhos da família Bilhalva. Daí, ele passou a desfilar nos Rouxinóis, como destaque, e trouxe vários prêmios nas categorias "luxo" e "originalidade" no concurso de fantasias que acontecia em Bagé, RS. Depois, Pelé, foi para a escola que seria a grande paixão da sua vida: a escola de samba Unidos da Cova da Onça.

Já, na vermelho e branco, Pelé trouxe vários títulos de "luxo" e "originalidade" também no Concurso de Bagé. Anos depois, Pelé reergueu a escola com um trabalho árduo e junto com seus parceiros que, também, eram abnegados, pela escola, dentre eles o professor Lesonier. Então, Pelé assumiu presidência da escola e logo após o barracão da escola. Alguns anos depois ele se tornou o padrinho do casal de mestre sala e porta bandeira, Rose e Graciano, e sua responsabilidade era a confecção da fantasia do casal.

O que tenho a relatar é que cresci vendo esse amor e dedicação pela escola se tornar cada vez mais forte, a cada ano, ele fazia de tudo e um pouco. Dois fatos que me marcaram: foi ver o meu tio e outros componentes da diretoria carregarem um carro alegórico nos braços, empurrando o carro que quebrará no meio do desfile, já, em 2017, ele já adoentado, fugiu de sua atual esposa Ana e foi até a avenida ver as alegorias de sua escola do coração. O resultado de tal esforço foi que Pelé desmaiou na frente da escola os Rouxinóis. Enfim, meus queridos carnavalescos, sei que muitos de vocês terão mais histórias do Meu tio padrinho, Pelé. Porém, deixo aqui um pequeno resumo como homenagem a ele, já que o mesmo hoje se encontra em coma e nós, do site samba e folia, não poderíamos deixar de homenagear este homem maravilhoso, abnegado pelo carnaval e, principalmente, pela Cova da Onça.

Um beijo no coração de cada um de vocês meus carnavalescos queridos!

Texto de Crys Bilhalva

Editado por Matheus Fecke.

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